quinta-feira, dezembro 29, 2005

You Belong in London

A little old fashioned, and a little modern.
A little traditional, and a little bit punk rock.
A unique woman like you needs a city that offers everything.
No wonder you and London will get along so well.

quarta-feira, dezembro 28, 2005

terça-feira, dezembro 27, 2005


A vida é injusta. Facto.
Ou não!
Pior é haver pessoas que são injustas com a vida que têm...

Há um ano atrás houve um tsunami que destruiu paisagens lindas e a vida de tanta gente que já pouco tinha. Justo era ter acontecido num local onde as pessoas maltratam a Natureza, ou simplesmente não ter acontecido. Fazer o quê? Andar para a frente, reconstruir, começar de novo.

Que moral teremos nós, neste canto abençoado, de nos queixarmos? Sim, com os problemas dos outros podemos nós bem... mas não custa abrir um pouco mais os olhos e perceber quão afortunados somos.

O segredo é ver felicidades, ainda que pequeninas, em tudo que nos rodeia. Se não damos valor ao que temos, dificilmente encontraremos justiça onde quer que seja.

sábado, dezembro 24, 2005


FELIZ NATAL!
Aos amigos de sempre, aos que reencontrei, aos que entraram na minha vida agora e aos que ainda não tive oportunidade de conhecer em pessoa, desejo um Natal cheio de Paz e Amor, com muita saúde e alegria, e que tudo isto duplique em 2006!

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Pena de morte. É frequente pensarmos sobre esta questão. Perante o caso de duas "pessoas" que tudo indica terem maltratado e VIOLADO uma menina de dois meses não completos, que vai ficar provavelmente cega e com lesões cerebrais, se conseguir sobreviver, alguém levanta o dedo para dizer que não à pena de morte? Eu defendo que nem por corredor nenhum eles passavam, haviam de morrer já e também não era cá com injecções nem gás! Afinal que pena pode ser aceitável para quem quase mata uma criança de 50 dias, que comprovadamente foi maltratada desde o primeiro dia que entrou em casa???

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Como costumo dizer, a vida tem formas de nos mostrar quem manda. Para o bem e para o mal. A questão do ovo e da galinha aplica-se na perfeição à dúvida existencial: sofremos para merecer algo bom ou pagamos o que de bom acontece?
Se no post anterior parecia ter certezas, hoje já não tenho...
Como muito bem dizem os meus aplicados comentadores, temos que aproveitar os momentos bons... se sofremos para trás ou para a frente, logo se verá. Não se pode pensar nisso.

Hoje achei-me especialmente bem disposta. Sei lá porquê! Estava alegre, divertida... será o Natal, será algo orgânico, não sei.
À vinda para casa deparei com um personagem que me comove desde o primeiro dia em que o vi. Um menino, talvez romeno, loirinho de olho azul, sorriso triste, que costuma pedir esmola na zona onde almoço.
O mesmo menino brincava hoje com um daqueles boneco que dentro tem Pez. As pastilhas espalhadas num degrau e ele a contá-las e a meter na embalagem com cabeça de pato. Ria, falava com a mãe, que esperava o mesmo autocarro que eu. Já dentro do veículo, com mais umas dezenas de pessoas, todos apertados, surpreendeu-me a simpatia dos portugueses para com aquele menino. Sorriam-lhe, falavam com ele. Pensei que o confundiam com alguém "de cá". Não: perguntava um velho se ele gostava mais daqui ou do país dele, e ele respondia que gostava mais daqui. Aqui, onde já o vi pedir esmola e vi recusarem-lha com ar de desdém... Naquele autocarro parecia um mundo diferente, bom, solidário e fraterno. Quis o destino que uma senhora desse o lugar ao lado de onde eu estava à mãe do menino e ela sentou-se com ele ao colo. Os grandes olhos azuis, tantas vezes tristes, riam. A mãozinha, de unhas sujas de criança, tocou a minha. Sorri. A partir daí brinquei com ele, falei com ele, pareceu-me outra criança. Saí daquele autocarro muito mais feliz, sem que nada realmente tivesse mudado. Porque apreciei o momento, a alegria do garoto inspirou-me, pronto. A minha vida continua igual e a dele também. Mas valeu pelos sorrisos!